quarta-feira, 10 de junho de 2020

Acordei!!!


Oi pra você que hoje acordou!!! 
Pois é, se você acordou, meus parabéns! Sei que nem para todos é um motivo bom. As vezes a vida não deve estar tão boa quanto gostaria. 
Normalmente, todos os dias temos motivos para reclamar! Mas a palavra hoje é gratidão. 
Acredito que quanto mais a gente agradece, por pequenas coisas mesmo (não necessariamente ganhou um prêmio, ou porque tem um belo carro), mais nos tornamos pessoas menos rancorosas. 
Quando acreditamos que só as maiores coisas valem a pena, tudo é mais triste, porque a maioria são coisas dificies de conquistar. É claro que se conquistamos algo grande, é muito gratificante, porque normalmente lutamos muito por isso, é um alívio! 
Mas pense em pequenas coisas que as vezes pode ser difícil para muitos. Exemplo? Vários. Acordar (porque muitos não acordam), dormir em uma cama, ter o que comer, ter um emprego, a lista é imensa. 

Hoje eu acordei e me olhei no espelho como todos os dias. Mas muitos dias eu fiquei me menosprezando. " Que cabelo é esse?". "Olha esse corpo!". Mas hoje foi diferente. Eu tenho cabelos enrolados. Eu sempre gostei deles, mas como são volumosos, eu queria de alguma forma diminuir esse volume. Então fiz progressivas (não fazia o suficiente para alisar) e há pouco tempo fiz algo que me arrependi muito. Fiz relaxamento. Meus cachos foram embora e quando estavam voltando (porque a raiz está crescendo), fica uma raiz quebrada e armada, e o restante do cabelo liso... Tomei uma decisão. Cortei bastante, o suficiente para tirar quase todo o produto de relaxamento do cabelo. 
Esse processo tem um nome. Álias no meu caso, dois. Eu fiz o Big Chop, que é um grande corte, meu cabelo ficou bem curto para fazer então a Transição Capilar. Voltar aos meus cachos. 

E então, no espelho hoje, olhei atentamente para meus cabelos e estou totalmente apaixonada. Fazia tempo que não me sentia bem ao ver meu reflexo. E isso me fez pensar que quanto tempo eu quis mudar isso. Quis ter cabelos lisos. 
É claro que cabelos lisos são fáceis de cuidar. Mas o charme de um cabelo cacheado, ah meu bem, é para os fortes. Dá trabalho sim, mas o resultado é estupendo! 

No meu trabalho estamos fazendo uma aposta de quem perde mais peso. Muitos podem fazer pela grana (é claro que é seria ótimo ganhar), mas eu estou fazendo porque tenho alguns problemas de saúde (a idade não ajuda) e o sobrepeso só os piora. Então, como diz, uni o útil (perder peso por saúde) ao agradável (ganhar uma grana). E só está me fazendo bem. Se parei de comer o que gosto? Não. Só diminui as porções. Moderei no que faz mal ao meu estômago (porque os alimentos que mais gosto me dá muita azia, e já tive várias gastrites). E comecei a fazer pequenos exercícios. Faço alongamentos, estou indo aos poucos. 

Sou muito sedentária. E nessa quarentena, a preguiça fica me incomodando... rs

Mas a mensagem desse post é a gratidão! Seja feliz pelas pequenas coisas primeiro e depois ser grata (o) com as grandes conquistas simplesmente será uma soma na sua vida!

Obrigada pela sua companhia!  

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Desvaneios


Eu semprei amei escrever. Na adolescência tive diários, comecei a escrever livros (nenhum finalizado até hoje) e depois um pouco mais velha, fiz muitas anotações e ainda os faço. Pensamentos, sensações, medos, frustações. 

Eu comecei a reler meus diários da infância e adolescência. É muito engraçado, porém frustantes também. 
Sonhos que nunca concretizei, quantas ilusões! Paixões platônicas, lembrar de pessoas que me zombavam. Desentendimentos com meus pais.

Quando me casei, pode ser bobagem, mas acreditei que agora as coisas se acertariam. Eu tinha alguém que me amava, além dos meus pais e irmão. Depois de 3 anos, minha filha nasceu. Eu estava formando uma família! Um grande sonho pra quem não imaginava nem namorar.

Não vou mentir... Beijei bastante durante a adolescência, e boa parte disso foi para provar para mim mesma que alguém se interessaria por mim.
Mas agora, depois do divórcio ( já disse que odeio essa palavra), e 12 anos após me dedicar a um marido e uma familia, olho como os relacionamentos estão (e sim, sou antiquada), vejo como é banal, como é artificial...
O mundo atual tem aplicativos, encontros as escuras, sexo de apenas uma noite, ou PA (pau amigo), como muitas das minhas amigas dizem. Mensagens para bater um bom papo, se conhecer, melhor esquecer...agora é nudes. Não julgo quem o faça...cada um sabe o que o faz feliz... a mim não. 

Acredito que ainda há pessoas como eu. Mas encontrar pode ser bem dificil. 
Mas agora também não é um momento oportuno pra isso. Estou focada em proteger a mim e minha familia, para que tudo isso termine logo, para mim e para todos.

Mas ao mesmo tempo que alimento esperanças de que encontrarei alguém para ter ao meu lado, eu também acho que é pura ilusão. 
Ao me separar, fiquei péssima (normalmente este é o sentimento), porque me acho estranha as vezes, sou monocular (enxergo apenas de um olho) e acreditava que esse era um dos motivos. Mas então, aconteceu também com uma bela amiga no trabalho. Linda, um belo corpo, uma pessoa incrível. Primeiro e único namorado, juntos há 15 anos e um filho de um pouco mais de 1 ano. Disse que não queria mais estar casado, que não sentia mais nada por ela e quis se separar. E ela claro, ficou arrasada!

Infelizmente, independente se somos lindas ou se temos alguns defeitos físicos, a fidelidade ou até mesmo um bom relacionamento está quase em extinção. A separação é muito “normal” hoje em dia. Os casais não tem mais vontade em buscar ajuda, se reiventar, apimentar a relação. Eles se acomodam, ficam quietos, sua atenção é desviada para amigos, internet, e tanto outros entretenimentos de hoje. 

Mas, não podemos generalizar, cada caso é um caso. 

Obrigada pela sua atenção! 

#divórcio #amor #desvaneios

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Surtando em 3, 2, 1


Os últimos dias foram bem intensos e ainda não temos uma previsão de melhora.
A quarentena tem tido diversos impactos, bons e ruins.
Vi amigos dizendo que estão tendo mais tempo com os filhos. Outros, mais tempo consigo mesmo.
Muitos perderam empregos. Outros reduções de salários. E para quem não tinha emprego, o mercado de trabalho está tão ruim ou pior do que antes. 
Alunos da rede pública e privada estão tendo aulas on-line. Alguns tem computadores, a maioria não. 
Os pais estão descobrindo (essa sou eu) que jamais seriam professores na vida. Estou a beira da loucura. 
Estou trabalhando em casa, e como sou mãe solteira, estou dividindo meu tempo entre trabalhar e fazer dever de casa.
Porém, há quem descubra também que obviamente, a culpa não é do professor quando seu filho não vai bem na escola. Hoje eu quase chorei, literalmente, enquanto ensinava minha filha nas lições de casa. 
A paciência é uma virtude. 

Eu estou desabafando o que estou sentindo com a quarentena. Porém, sei que minha realidade não se compara nem um pouco com muitas famílias que não estão tendo pouco ou praticamente nada de ensino ou alguma “assistência” neste momento.
E o pior desta realidade: os números de pessoas mortas por esta doença é alarmante. Assustador.
No Brasil, poucas pessoas estão entendendo que precisam ficar em casa (claro, falo daquelas que realmente podem se isolar). O isolamento não é respeitado por completo. Há algumas pessoas que não querem usar as máscaras, outras fazem churrascos. Festas de aniversário.
Tivemos conhecidos que já faleceram por conta do Covid-19.

Imagine também a realidade de mulheres e crianças que sofriam abusos dentro de casa, e tinham a oportunidade de sair para fugir um pouco dessa realidade. Agora, não tem essa opção. 
Muitos tem a opção de se isolar. Mas e os porteiros dos prédios de classe alta, tem opção? A empregada doméstica? Os autônomos?
Acho que há o lado bom e o lado pior disso tudo. 
Vamos fazer preces e termos atitudes para que isso melhore a cada dia e possamos voltar a nossa realidade. Claro que para cada um, a realidade será totalmente diferente do que viviamos antes. 
Infelizmente ou felizmente, não podemos agir como se fosse um vídeo, que pausamos e depois retornar de onde paramos. 

E como está sendo sua quarentena?

domingo, 17 de maio de 2020

Ser adulto é um porre

Toda vez que ouço um adolescente dizer que não vê a hora de fazer 18 anos para ser dono de si, eu fico pensando “ mal sabe ele o que vem por ai”. 
Eu sei que ser adulto é bom em alguns momentos, mas a maioria deles são de muitas decisões e sonhos que não são realizados.
Minha filha me perguntou porque a gente precisa crescer... eu disse que faz parte..somos como plantas, nascemos, crescemos e morremos.
É dificil esta parte em ser mãe. Responder perguntas que as vezes nós nem mesmo sabemos exatamente as respostas. Mas nós somos as pessoas a quais elas esperam alguma resposta. 

Normalmente (isso não é uma regra), quando se é casado, dividimos nossas responsabilidades. Um fica responsável pelas contas, outro pela organização da casa, entre outras coisas.
Assim que me separei, estas responsabilidades foram centradas em mim. Quando não se tem filhos, você consegue se organizar um pouco melhor. Não estou reclamando de ter filhos, e sim como temos responsabilidades diferentes. 
Neste caso, precisei mudar de casa, pois não tinhamos casa própria. Alugar uma mais barata.
Precisei me organizar com as contas, cuidar da casa e tudo que se relacionava a nossa filha.
Sei que tem muitas mães que dão conta e são guerreiras. Porém, fui pega de surpresa, acho que assim como muitas outras mulheres também.

Éramos um casal de classe baixa, ou seja, os gastos eram bem controlados. Mas a gente gostava muito de gastar pedindo comida (quem não?). Então quando nos separamos, eu fiquei um pouco atrapalhada. Precisava alugar uma nova casa, tinha algumas contas ainda para pagar. Porém, quando nos separamos ele não ajudou a dar satisfação para os lugares que ainda tinhamos que pagar. 
Eu que tive que ir e explicar que não tinha dinheiro no momento para pagar. Cheguei a chorar em algumas situações pois eles não entendiam. 
Foi um período bem dificil pra mim. Meu ex-marido apenas dizia que não tinha dinheiro por enquanto, pois estava também procurando um local pra morar, comprar um carro (porque precisava para trabalhar e ter seu encontro). 
Muitas pessoas me disseram que fui forte. No mesmo período, teve uma amiga que se separou. Não é nem de perto a mesma história que a minha. Eu estava casada há uns 10 anos. Ela estava com ele há no máximo 3 anos. Eu tinha uma filha com ele, ela não. 
Eu chorei muito, fiquei muito mal, mas ela quis se matar. Me perguntou o que eu fiz. Disse a ela que apenas lembrei que me amo primeiro e também tenho minha filha para dar atenção. Ela mais do que nunca precisava de mim, pois ela era muito apegada ao pai.

Teve um momento que me cortou o coração e quis bater no pai dela pelo que aconteceu. Ela tinha 5 anos. Disse que iria se comportar, não ia desobedecer mais, que ela prometia ser uma boa menina. 
Imagina, ela pensou que a culpa era dela.. meu coração parecia ter sido arrancado do peito. Mas essa história fica para depois.

E drama, você deve ter ou conhecer muitos em sua vida.

Se você é separada (o) me conta o que mudou na sua vida e pelo que passou.

Obrigada pelo seu tempo!  

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Vida que segue?



Eu iniciei este texto de madrugada. Escrevi ele por completo. Porém, eu sou uma pessoa extremamente atrapalhada. Enquanto selecionava para editar, eu acabei apagando tudo e como não estava no computador, não foi possivel fazer control+z.

E tenho uma memória muito curta, então não lembro exatamente o que escrevi. 

Bom, vou tentar resgatar o que escrevi.  

No momento, sou uma mulher de 35 anos, divorciada há quase 2 anos e mãe de uma garotinha. Assim como os livros que iniciei (por volta de quatro) e não os finalizei até o momento (o primeiro comecei a escrever com 15 anos) a maioria das coisas em minha vida foram interrompidas, estão pela metade. 

Por um lado porque eu sou extremamente indecisa. E por outro, sou totalmente desmotivada. 
Será que por esse motivo não tenho amigos? Sério, sei que ter amigos de verdade é muito raro, mas acredito que pelo menos 1 é normal certo? 
No momento acredito que eu estou em 0. Tenho colegas de vários anos, isso é verdade. Mas que se possa dizer que pensam em mim quando vão fazer uma festa ou me mandem mensagens perguntando como estou, acho que não. 

Acredito que não sou uma boa amiga. Estou analisando isso para entender a razão. Porque ter amigos não é tudo, porém acho que é bom para nossa vida. Ter alguém com quem sair, bater um papo, ter segredos, contar uma novidade. 
Sei que as vezes falo a verdade. E que também sou contrária a algumas atitudes deles. Mas isso me faz uma péssima amiga?
Sinto falta disso, de verdade. 

Durante meu casamento, tivemos casais amigos. Meus, dele, porém, após a separação, isso também se diluiu. 
Conheço poucas pessoas solteiras, e elas não tem intimidade comigo. 

Acho que já não tenho mais paciência como antigamente. Na adolescência a gente brigava, ficava de “cara virada”, entre outras coisas. Acho que nessa idade, se não gostou de algo, acho que deve falar. 
Mas acredito que não é assim que a banda toca. 

Se você é divorciada(o), palavra que odeio, me conta como foi após a separação e se você fez novos amigos. 

Até daqui a pouco!